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Eu, meu medo e meu sonho de ser roteirista.

Mudar de profissão não é uma tarefa fácil, ainda mais quando se faz isso pela segunda vez em menos de 8 anos, mas minha vida toda, fui fazendo aquilo que me parecia menos desgastante, não necessariamente o que eu queria fazer. Eu sabia que queria escrever e já tinha certeza que não seria feliz levando uma vida de escritório, mesmo que ela fosse extremamente remunerada, mas dinheiro sempre é um fator de peso em nossas vidas e por conta dele, fui deixando meu sonho de lado, até que um dia encontrei uma profissão que não só me daria oportunidade de escrever minhas ideias, mas que também me daria uma remuneração justa por isso: roteirista.

Meus primeiros passos para me tornar roteirista

Antes de largar minha carreira como publicitário, precisei sufocar o meu medo de não ser capaz de atuar como roteirista e fiz isso da única forma possível, me preparando e estudando ao máximo sobre o mercado audiovisual e narrativa. Naquele primeiro momento, não tinha certeza se minha idade era adequada e se mesmo me esforçando conseguiria oportunidades para me estabelecer como profissional, eu já tinha uma vida profissional estabelecida, mas a partir do momento que eu conheci a profissão roteirista, não queria ser mais nada, então, precisei arriscar.

Antes de me aventurar exclusivamente como roteirista, comecei a me identificar como tal. Passei a consumir cada vez mais conteúdo, assistir aulas pagas e gratuitas, seguir pessoas do mercado, interagir com outros roteiristas e claro, a escrever. Para minha surpresa, de uma consultoria do meu primeiro roteiro, surgiu uma oportunidade, trabalhar no maior portal para formação de roteiristas do Brasil, o Narratologia, que hoje também é minha casa profissional. Usei todo meu conhecimento publicitário como moeda para investir naquilo que realmente queria fazer. As consultorias dos meus projetos se tornaram mais recorrentes e fui estreitando os laços com minha mentora, que hoje é uma das minhas melhores amigas, Bea Góes.

Compartilhei com elas meus objetivos e anseios, e recebi dela o feedback que faria eu dar meu próximo grande passo: você está no caminho certo.

Minha primeira oportunidade como roteirista

Não demorou e minha primeira oportunidade remunerada surgiu. Ela não veio suprir meus sonhos profissionais, mas veio me provar que bastava me dedicar que as coisas começariam a andar. Não foi para uma série, não foi para um longa, foi para o Youtube.

Aquilo que parecia ser uma pequena demanda, me colocou como um roteirista de referência para Youtubers e me proporcionou não só minha independência financeira da minha carreira como publicitário, mas fez meu tempo ser valorizado a ponto de trabalhar menos para os outros, ganhando mais que ganhava na antiga profissão e podendo dedicar energia e trabalho aos meus próprios projetos de ficção. Dali pra frente, escrevi cada vez mais projetos, conheci mais colegas, participei de mais eventos e vi minha carreira seguir, muito mais rápido do que eu esperava, na direção que eu queria: ser roteirista de ficção.

O medo ficou para trás e as coisas começaram a se encaixar, uma a uma, como a construção de um edifício. Hoje, ainda não é um castelo, mas posso garantir que o alicerce é forte o suficiente para um dia ser.

E você? Vai deixar seu medo ser maior que seu sonho de se tornar roteirista?

Se organize, tenha objetivos a curto e longo prazo, participe de eventos e faça todos saberem que você quer oportunidades com roteiro. Quem sabe um dia não acabemos como colegas em um mesmo projeto?

E se você quer se tornar roteirista, mas não sabe por onde começar, o curso “Da ideia à venda” é um ótimo primeiro passo!

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